Elas
Nossa relação iniciou-se até bem, o que ela fazia não me afetava em nada. Até quando ela dava seus ataques histéricos, ficava de um lado para o outro, enlouquecida, eu até suportava.
Só que uma hora a gente cansa.
Passado algum tempo eu comecei a me preocupar com ela, seu silêncio me deixava apreensivo e seus movimentos pela casa me agoniavam. O pior é que de onde ela estivesse, queria que eu a escutasse. Então imagine o barulho?
A partir daí, foi enchendo o meu saco, cada segundo que passava parecia infinito e cada vez mais a minha ira subia.
O ápice foi a interferência das amigas dela na nossa relação, ela achou fortaleza e passou e vir para cima de mim.
Não suportei.
Minha melhor alternativa foi dar um fim a nossa relação. Tentei de diversas maneiras fazer com que ela percebesse que eu não queria mais estar com ela, que a presença de nós dois no mesmo ambiente estava insuportável. Mas ela? Ela nem quis saber, queria ficar comigo. Para me atazanar, só pode!
Minha mente estava a mil e com a adrenalina em alta, eu parti para o contato físico, mas como ela era mais delicada, não suportou a agressão. Agonizou por um tempo e parou. Percebi que ela tinha morrido.
Lamentei, mas nem me abalei tanto. O problema maior era as amigas dela, porque já eram constantes suas interferências.
Então esperei até quando elas vieram à mim. Já chegaram fazendo barulho, na maior festa, eu, já irritado, matei a primeira e depois a outra, muito rápido, elas nem tiveram reação.
Para mim isso foi um alívio.
A noite mais longa da minha vida.
Fazia tempo que eu tentava dormir e não conseguia por causa dessas muriçocas.
Kayson Gabriel
Só que uma hora a gente cansa.
Passado algum tempo eu comecei a me preocupar com ela, seu silêncio me deixava apreensivo e seus movimentos pela casa me agoniavam. O pior é que de onde ela estivesse, queria que eu a escutasse. Então imagine o barulho?
A partir daí, foi enchendo o meu saco, cada segundo que passava parecia infinito e cada vez mais a minha ira subia.
O ápice foi a interferência das amigas dela na nossa relação, ela achou fortaleza e passou e vir para cima de mim.
Não suportei.
Minha melhor alternativa foi dar um fim a nossa relação. Tentei de diversas maneiras fazer com que ela percebesse que eu não queria mais estar com ela, que a presença de nós dois no mesmo ambiente estava insuportável. Mas ela? Ela nem quis saber, queria ficar comigo. Para me atazanar, só pode!
Minha mente estava a mil e com a adrenalina em alta, eu parti para o contato físico, mas como ela era mais delicada, não suportou a agressão. Agonizou por um tempo e parou. Percebi que ela tinha morrido.
Lamentei, mas nem me abalei tanto. O problema maior era as amigas dela, porque já eram constantes suas interferências.
Então esperei até quando elas vieram à mim. Já chegaram fazendo barulho, na maior festa, eu, já irritado, matei a primeira e depois a outra, muito rápido, elas nem tiveram reação.
Para mim isso foi um alívio.
A noite mais longa da minha vida.
Fazia tempo que eu tentava dormir e não conseguia por causa dessas muriçocas.
Kayson Gabriel
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